segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Loirinho

Assim...é o único loiro do meu coração. Posto conquistado com muito afinco e muita fidelidade. De ambos os lados. O Rô é o maior presente que a Puc me deu. Foi uma das primeiras pessoas que eu conheci naquela faculdade maluca e é uma das únicas que permanece até hoje assim, intocável, só com coisas boas. O loirinho é o Ro, o Rodrigo Pipponzi. A gente se respeita e encontra religiosamente um tempo pra bater as agendas lotadas. Completamente DOENTE por futebol, assunto que não acaba nunca para esse torcedor roxinho do Palestra. Artilheiro do campeonato, pega no pé dos meninos pra eles treinarem e não bebe um dia antes de jogo. Eu adoro saber que eu vou convidar e que ele vai, mesmo que tiver compromisso, ele dá um jeito. Coisa de homem. Papo ótimo, sempre com os dois olhinhos verdes bem atentos. Loirinho equilibrado que me puxa para terra quando levanto vôo na minha loucura. Me aguenta nas piores fases, em que eu estou melancólica, chorando as pitangas, me ouve e ri das minhas mazelas. Coisa de homem. Me fala a verdade e sempre me protege porque é assim: um homem de verdade. É o pacote mais saboroso daquela patota: ele, a namorada linda, os jogos no clube e as músicas do Pearl Jam. O doido até me viciou numa. Bem eu, a menina-MPB, me pego insistindo: “Roooooo coloca aquela música pra mim”. O loirinho vai lá e eu saio cantando feliz da vida “It´s ok, it´s okaaaaay”. São trocas de trabalho, viagens juntos, piadas autênticas e um jeito todo peculiar de ser o amigo da curvinha do coração. Amizade que a gente nem questiona porque sabe, por alguma razão irracional, que não tem fim.

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