segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Eu já fiz o perfil dele, mas não adianta. Ele quer mais: ôoooo menino voraz, esse! Ele quer confete, quer saber que a gente tá com saudade dele. E quem não tem saudade de vc, Schopenhauer? Do seu jeitinho de menino maluquinho e displiscente? Saudade do jeito libriano. Da batida no violão: “Porque fizeste sultão de mim, alegre menina”. Do momento exato disparo da risada roubada. Do mal-humor quando o Palmeiras perde e o suspiro arrependido: “eu não presto mesmo. Não valho um real”. O ar soberbo de quem acha que me conhece: “Ah... você é assim né. Com vc tem que ser não-sei-de-que-jeito. Eu te conheço, sei que vc valoriza x,y,z”. Saudade do jeito de driblar a minha raiva e me fazer rir. Sempre. E vai embora deixando pinçadas no coração. Pronto. Satisfeito? Agora pode me mandar meu presente. Como un pancito de diós.