quarta-feira, 21 de outubro de 2009

she´s got it

A mais nova descoberta do ano: Oprah.
Fazem alguns dias que, zapeando na TV, pesco o programa da Oprah. E estou encantada com ela. Não foi a primeira vez que eu assisti porque a gente escuta de “uma das mulheres mais poderosas do mundo”. É que, na maioria da vezes, o programa é supermelodramático. Mas sim, ela é poderosa. Esses dias por exemplo, vi o Mike Tyson desabar em lágrimas do lado dela. Vocês imaginam o que é o Mike Tyson? Um cara louco que morde as pessoas, um monstro com uma tatuagem no olho, um homem violento que bate na mulher, um troglodita sem limites, enfim. Ele é um monstro, mas do lado da Oprah, pareceu só um monstrinho. E gente, vamos combinar que fazer o Mikão chorar, não é pra qualquer um, não. Fiquei prestando atenção no jeito que ela tem de criar uma certa intimidade com o entrevistado em cinco minutinhos. Dá um baile nas nossas entrevistadoras de comportamento. Não digo as jornalistas que falam de economia e Nobel de literatura, nem dos programas da tarde, vulgares. Falo das nossas Marilias Gabrielas. Ah Oprah. Como você é fofoleta. tem humor, graça e carisma. Sei que deve ser um louca, uma chefe histérica, centralizadora, excêntrica. Mas a verdade é que ela ri das piadas, pergunta coisas prosaicas, não tem vergonha de parecer burra, tonta. E consegue uma coisa super difícil: faz perguntas provocativas sem ser vulgar. E entra no clima, acho isso o máximo. Enfim, só queria dividir. Prontofalei.

"Que dá medo do medo que dá"

É o que diz a música do Lenine. Sou mega medrosa. E esse vai para os que são como eu, cheios de medinhos.
Do avião na hora que sobe, dos olhares tortos nas esquinas, de assalto, cachorro bravo. Medo de chuva muito forte dessas que alaga a rua, de perder a chave de casa, de comer comida estragada. Medrosa, eu? Imagina. Medo de nunca mais sentir paixonite, de perder o fôlego na hora certa. Medo de não agradar, de ser grossa, desrespeitosa. De quebrar mão, pé, cabeça. Medo de ficar estagnada. Medo dos bêbados que grudam. Dos loucos que acham na gente, aquilo que procuram no universo. Medo de não conseguir nunca ficar quieta, inteira, de não aceitar o que tem. Medo de ser engolida pelas proprias contradições, pelos fantasmitas que visitam em noite de insônia. Medo de não conseguir nunca dizer não. Medo de esse post parecer a Regina Duarte dizendo "tenho medo". Medo de perder o bom-humor, a energia. De esquecer as letras das músicas que estão na ponta da língua. De inveja, doença, morte. Dos mais infantis aos mais psicanalíticos. Da brincadeira do copo, da Convenção das Bruxas, de escorpião e dos escorpianos. De exagerar nas estampas e cores, de ser clichê, superficial. Medo de parecer arrogante. Ou fútil. Infantil, metida. Fofa demais, fofa de menos. Medo de perder o tom das coisas, de deixar escapar pessoas significativas. Medo de machucar quem não merece. De ser arranhada por unhas alheias. Medo de ser dominada pelo ciúme. De descontar na pessoa errada, de se frustrar demais. Medo de desistir, voltar atrás. De não conseguir tomar decisões sérias, de ir no DETRAN, de ficar perdida em bairro desconhecido, de pensar maldades bem maldosas, de andar de bicicleta em SP. Medo de energia ruim, de gente sem caráter. De ser medrosa demais.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Mini panda

* Sou baladeira, macumbeira e gosto de saia curta.
* Sorvete de menta choc chip da la basque me deixa com água na boca.
* Minha visão sobre futebol mudou depois que fui assistir o Corinthians e vi penaltis ao vivo num Morumbi lotado.
* Gosto de vermelho e amarelo.
* Nunca consegui fazer uma boa trança nos meus cabelos.
* Já assisti 688475345 vezes o filme A Noviça Rebelde.
* Tenho algumas obveidades: amo chocolate, acho o Jonhy Depp lindo de morrer e adoro ganhar presentes.
* E algumas não obveidades: quebrei a cabeça, mas não consegui pensar em nenhuma.
* O disparo da risada minha sobrinha me emociona.
* A música como 2 e 2 são cinco me dá um apertinho no esôfago.
* Tenho tantos amigos que as pessoas têm inveja e ciúme.
* Tenho ciúme de quem me testa.
* Tenho inveja de quem não sente culpa.
* Uma confissão? As vezes me sinto muito boba

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Playing For Change


O projeto é lindo demais.
Mark Johnson começou a reunir, há quatro anos, materiais de diversos músicos que tocam pelas ruas do mundo. Deu nisso. Uma mistura fina com pitada de “ONU”. O mote? conectar pessoas por meio da música.