segunda-feira, 12 de maio de 2008

Síndrome do pequeno poder

Dois grandes amigos estão sofrendo nas mãos de chefes malucos. Eu já passei por isso, apesar de hoje ter uma chefe fofíssima, que me ajuda a crescer, tremenda profissional etc... eu tbm já sofri na mão de um carrascão assim. E é péssimo. Faz mal pra auto-estima, é estressante e anti-produtivo. O primeiro dos meus amigos tem de responder a uma meninotinha de 30 anos que acha que entende de todos os assuntos, até aí ok, se chefe não coloca respeito a gente passa por cima mesmo. O problema é que ela não sabe do que fala. Não tem o domínio do assunto, saca?Ela não sabe de muita coisa e definitivamente não sabe gerir pessoas, porque é odiada por toda equipe dela. Ela não é culta, não é inteligente e nem informada, o que pra uma jornalista (editora!) é um problema grave. E além de tudo cai de pau em quem trabalha pra ela. É cheia de fazer brincadeirinhas sarcásticas e de mau gosto. Ele fica mal pô. Isso não se faz, sabe? E eu, panda que sou, tenho vontade de ir lá e falar um montão pra ela. Do tipo: “Minha querida, quem vc pensa que é pra falar assim com os outros? Ainda mais pra quem trabalha pra vc. Que fica aqui pra tirar o seu atraso... sua mãe não te deu educação, não? O outro caso é de uma amiga que trabalha em uma instituição super tradicional. A chefe dela é centralizadora e grossa. Ela basicamente grita. É isso mesmo. A mulher grita. Se descabela, move mares e mundos pra satisfazer pequenos caprichos, trata mal as pessoas e dá carteiradas. Tudo que a gente despreza em um ser -humano. Pitis, chiliques e meias-vontades. Tudo muito anti-profissional. Eu tive um caso assim tbm na minha vida. Um chefe que abusava do um pequeno, bem pequeno mesmo, poder que ele tinha. E eu, triste e super cansada me perguntava : “Porque ele fala assim comigo?”. A verdade, minha gente, é que são pessoas muito pobres de espírito. Não conhecem risos roubados, não têm leveza nenhuma. São pessoas medíocres, voltadas para si próprias e para um coração que fica cada vez mais vazio. Não to defendendo aqui que a gente deve se amar no trabalho, que trabalho é um ambiente de afeto e amor. Não é isso. Mas até pro trabalho fluir melhor vc tem que poder conversar com seu chefe. Levar problemas, discutir questões, tirar dúvidas. Mesmo com hierarquias, é uma parceria, pôxa. E além do mais, vou dizer que esses meus dois amigos, além de tremendos profissionais competentes são pessoas adoráveis e solícitas. E que eu tenho certeza, serão grandes chefes sem cair na velha armadilha: a síndrome do pequeno poder. E tenho dito. Humpf!

3 comentários:

Anônimo disse...

eu amo a mazol. ela é aquele primeiro ombro que reluz nos piores dias da tua vida.

verozacharias disse...

Nossa Má, já passei por dois desses e, pior, os dois de uma vez só! Chefes assim ipedem a existência da nossa evolução profissional, da nossa criatividade e da nossa paciência. Mas é passando por este tipo de chefe que a gente valoriza os seguintes...Como é bom mudar de chefe ruim pra chefe bom. Bjs , Vê.

Marina Morena Costa disse...

"Enquanto os homens exercem seus podres poderes..."
Tbm já passei por isso, Má! É horrível, cruel, pequeno...
Ainda bem que já passou!