15:00 da tarde e ele cantarola Roberta Sá no refeitório do Estadão : " Se você quiser saber, interessa?". Dá meia dúzias de bufadas e depois cura tudo com um risinho entrecortado que eu adoro. Papas é Pedrinho, Pildo e Pedro Henrique. Pé-de-valsa, sabe letras de samba de cor e cuida com amor do copinho de cerveja. Reclama de tudo: da comida, das matérias, dos chefes, dos amigos... mas não vive sem nenhuma das "bodices" dele.(Vai ficar bravo que eu disse isso, mas o blog é meu e eu escrevo o que eu quiser e ponto). Ele é a trilha sonora do fim de tarde. Um gostinho de bala doce e um espinho cravado na sola do pé. Teimoso, competente e carinhoso. Atrasa a carona todos os dias, mas chega esbaforido porque "foi sem querer". Não perde um show de MPB,é chegadinho num mimo e tem sempre uma pitada de humor. Ele segura na mão de verdade. Ele inventa apelidos. Ele entra na brincadeira. É o mal-humoradinho mais querido do Brasil, disso eu tenho certeza. Ganha homenagem, dedicatória, presentes e jantares mexicanos. Retribui cada uma dessas coisas com uma fidelidade religiosa. E eu agradeço -- Amém.
quinta-feira, 6 de março de 2008
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2 comentários:
bodiiiiice! ótimo!!!!
sem palavras.
amo pilda!
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