segunda-feira, 17 de março de 2008

LUCA


A gente se conheceu as 3 anos de idade. Entrando e saindo de caixas de papelão com tules coloridos nas mãos. Éramos fadas e princesas. Talvez algum animal estranho só existente na nossa imaginação. Depois, foram anos seguidos de sonhos ainda -- porque não -- infantis. E risadas i-n-t-e-r-m-i-n-á-v-e-i-s. Aí abandonamos as carreiras de atriz. Mas nunca o espírito de criatividade e fantasia. A Luca é a Lu Seleme. Ela não bebe cerveja. Toda vez olha meu copo e suspirando diz assim: "queria tanto gostar de cerveja". Ela sabe de Michael, de ziriguidum e tudo que toca a alma. Ela tem um faro para as energias boas. Ela me chama de Mazinha. Me abraça e viaja com os meus amigos. A gente faz churrasco sozinhas enquanto eles assistem jogo de futebol. Os olhos são os mais lindos de SP. Verdes, grandes. Ela nunca está longe. Com ela eu sei que eu posso querer sair no meio de uma festa, nem ter que explicar porque. Comigo ela sabe que ela pode querer levantar no meio do pôr-do-sol sem me explicar porque. Para ela eu posso contar todos os meus pecados -- ela nunca vai me julgar. Porque está acima dos sentimentos terrestres. Ela vê beleza nas coisas e nas pessoas. Ela não é piegas. Ela sabe músicas bregas, é PHINA e não tem uma visão quadrada da vida. É ainda o rastrinho do cometa rumo à Amsterdã. Te vejo lá. Uma beija

Um comentário:

Anônimo disse...

vc não existe... vou te fazer um desenho pq é assim que eu sei demonstrar meus sentimentos de forma que toque os pés da sra escrevendo!
amo