quinta-feira, 13 de março de 2008

Carol


O Paulo Francis disse uma vez no programa Manhattan Conection a seguinte frase: "e daí que eu sou contraditório ? Toda pessoa inteligente é contraditória". A Carol é a contradição.Porque causa sentimentos contraditórios. Carol é a Carol Ralston. É uma drama- queen. Chooooooora, grita e se descabela pelas razões mais banais. E cinco minutos depois está na pista de dança se acabando e dando boas risadas. Sempre com um copinho na mão e 5 idéias na cabeça. A gente não sabe se ignora o drama ou se embarca junto nele. Porque a Carol é paixão pura. É inquietação, é pulsão de vida, é Eros pura. Ou melhor... a própria Afrodite: ciumenta, linda e cheia de poderes ambivalentes. Ela nasceu na década errada, porque ainda paira em Woodstock e canta "give peace a chance" lá juntinho com Lennon e a Yoko. É a única sagitariana que eu conheço que na verdade tem essência de escorpiana: porque se mata e se regenera a cada cinco minutos. Porque embarca nas coisas. Ela ama comida japonesa, sabe de religiões, é chegada numa tatuagem, foi eleita a mais charmosa e não dispensa um grude com as irmãs. É a melhor marinheira e uma péssima tripulante. Porque não há regras que coloque essas três florzinhas tatuadas na linha. Ela é indomável e ao mesmo tempo tem o sorriso mais doce. As mãos aflitas segurando o pescoço, um choro que escapou e um abraço cheio de ternura. É uma dose viciante de contradição que todo mundo deveria experimentar, isto é, se vc for um dos afortunados que ela escolher...

Um comentário:

Chelen disse...

A-M-E-I! Simplesmente ELA!! Amei as mãos no pescoço, tenho uma contribuição nessa definição! ahahahah
Mto bom, Má!!!!