terça-feira, 1 de julho de 2008

Pré Paraty

Querida natalinda,
Estou de malas (quase) prontas para ir pra Flip. Entusiasmada com o desafio e ao mesmo tempo, um pouco melancólica de não poder dividir isso com vc. Com a Natalouca longe, Paraty não vai ter nem 1/5 da graça. Foram dois anos de muita risada, lembra?
A gente correndo no metrô, quase perdendo aquele ônibus. Depois cantando juntas Caê de SP até Paraty. Non stop.
A Pousada Bananeiras com aquela senhorinha doida de tudo.
Nós duas zonzas de sono enquanto a Paula -- na maior ressaca do mundo -- se recompunha em minutos.
Nós e as nossas “mini auto-sabotations” em busca de qualquer coisinha que houvesse significados.
Falando dos chapéus das “peruas intelectuais”, bailando com o Ishamel Beah ou com soninho na palestra do nobel Coetzee.
Correndo atrás de uns, correndo de outros.
Falando horas sobre as cadenas, discutindo as pessoas “livres”, o povo da ECA que relativiza tudo...
Não vai ter graça, Nata. Definitivamente.
Mas tudo bem, vc vai estar lá, me soprando ternurinhas da armadilha terrestres, né? Seguro que sí, cariño.
Beijo recheado de saudade.
mazi

Um comentário:

Anônimo disse...

"Maria Betânia, please sende me a letter, I wish to now things, are getting better, better, better, better Betâniaaa...." Lembro de tudo! Lembro da viajem de ônibus onde vc me apresentou essa música linda, e me contou a história da música, da bronca que levei da menina cultzinha porque não sabia o que era "Klaxon", do Ishmael Beah dançando forró com nosotras, das cachacinhas, do ventinho à noite em Parati, da Paula ressaca porém cdf querendo ir em TODAS as palestras...
A D. Laurita!!!! A dona Laurita era pancada Marília. E tinha aquele marido doidinho também.
Vai amiga, vai e me conta tudo depois, vou estra soprando aqui do Tibidabo, as ternurinhas que vc vai encontrar no caminho... vou sim. Te amo.
Nata.