segunda-feira, 7 de julho de 2008

As doçuras dela

Querida Natalinda,
Entrevistei a Maga-mestra portuguesaaaaa!!!!!!!
Nata, ela é demais. Por mil e um motivos.
Em primeiro lugar: ela é peque que nem a gente. Miudinha. Engraçada e delicada. Mas não é nada afetadinha - tipo ex-nerd- ela é gente do bem, mesmo.
Foi lá na Pousada da Marquesa. Ela estava com uma blusa de florzinhas azuis, combinando com seus olhinhos pequenos. Eu um pouco com medo dela ser estranha demais, excêntrica, ou simplesmente muito chata. De cara, perguntou a assessora se eu era a “Rapariga que tem a avó potuguesa”; eu ri tímida e disse: “Não, Inês. Essa é a Nataly, mas ela me mandou algumas perguntas por e-mail porque está lá na península Ibérica”. Ela me olhou então, com candura. Ah... acho que é coisa de raíz. Foi um papo gostoso. Não me deu nenhuma resposta óbvia. Ela não é nada óbvia, Nata. O que só me fez ficar mais encantada ainda pela baixinha portuguesa. Falamos sobre ser jornalista e escritora, sobre o processo de pesquisa dela e sobre religião. Ela adora o Brasil e acha a gente demais. Adorei. Porque eu tbm acho.
Quando perguntei se o amor era um “susto esplêndido”, como diria Clarice, ela olhou pra baixo, sorriu pro chão e concordou: “nem sempre susto é uma coisa boa, né? pode ser apavorante, ás vezes”. Suave, me acalmou com relação aos trângulos amorosos: “a vida é cíclica e muitas vezes esses trângulos são interessantes”. Ufa! Sou normal, pensei eu.
Antes de terminar a entrevista te mandou um recado: “Diga a rapariga Nataly para passar a me visitar em Lisboa. Vou me contentar muitíssimo”.
Por mim, ficava a tarde inteira lá. Mas ela tinha compromissos. Acendou um cigarro, pegou a bolsa e foi embora. Buni. Peque. Sem aquele ar -deprê- Virgínia Woolf.
Pra vc ver Natallinda... as vezes as expectativas são superadas!
:)
Beijos com amor.
Mazi

4 comentários:

Uma Ju disse...

conta mais, conta mais...
adoooro!

Anônimo disse...

Muito giro! Como dizem os jovencitos portugueses. Apaixonante Má. A maga-mestrinha é mais do que imaginava.
Será que um dia ela convida a gente pra comer umas alheiras com vinho do Porto lá no Bairro Alto...
Amo-te ó cachopa!
Um beijo grande
Nataly

Renata disse...

o cees? e a provocacao? te amo!

disse...

ai ma, que delicia ler o que vc escreve. Saudades, bjinhos