segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Panda em dia de fórmula 1

Tem alguns momentos da vida que quem é panda se reconhece e não consegue negar. Se você é uma menina normal, vida tranquila, sem grandes obsessões (tirando chocolate, é claro), e só porque se interessa pelas coisas que em pauta, resove assistir uma corrida de fórmula 1 ... ok, nada demais, vc é normal. Se você estava disposta a assistir a largada e depois ir até a piscina onde estavam os seus amigos: “ouvindo o Robertão e falando de realcionamentos” - ok, você ainda é normal. Mas se no meio do caminho, vc se envolve com a coisa intensamente. Se sensibiliza com o fato de Felipe Massa ter que chegar em primeiro e o outro em sexto e pensa: “mas pô - se ele tá em segundo no campeonato, não basta ganhar ?” e então entre um cochilo e outro ouvindo aquela narração INSUPORTÁVEL do Galvão Bueno, vc decide que vai assitir até o fim, porque afinal de contas, vc é panda e o Felipe Maaaaaaaassa precisa da sua energia -comece a desconfiar. Algo de muito fofo, ocupa seu coração. Se vc chorou quando o Felipe - pessoa que não te despertava, até então, NENHUM sentimento - secou os olhos, bateu no peito e colocou aquele boné - sim, sim, vc é panda. Se você acha aquela mulher do Hamilton - de quinta categoria - não há como negar.
Felipe querido, as pandas estão com vc, tá?
bjobjo

2 comentários:

Pedro Henrique França disse...

Pô, e eu que achava jamais ia gritar MAAAAASSA, enchi os pulmões, pedi pro cara que tinha ultrapassado o Hamilton "segurar bem um pouquinho" e... tive de engolir em seco e pensar: massinha. Droga.

Fê Nogueira disse...

Putz! Eu sou uma panda, definitivamente...