quarta-feira, 5 de novembro de 2008

TERESOCA

Lembro como se fosse hoje, o dia em que eu vi um brilhinho especial nos olhos do meu irmão. Eu estava aboletada do quarto dele,porque queria ver algum desses especiais de adolescente da globo enquanto meus pais liam na sala. O Fe, como sempre, me deixou ficar ali empolgadissima, enquanto ele falava ao telefone. De repente eu flagrei o brilhinho, era inégavel -era bilho de amor. Eu tinha só 12 anos, mas já entendia de lirismo. Quando ele desligou o telefone, deixou escapar um : “conheci uma menina muito legal, Má. Linda e inteligente”. Eu sorri e só fui conhecer a Cacá, na “festa-baile” do meu aniversário de 13 anos. Ela chegou meio tímida, enfrentou a tríade-parada-dura ( 2 cunhadas ciumentas e uma sogra), me trouxe flores e me abraçou por inteiro. Assim começou o namoro que entre indas e vindas, choros e beijos apaixonados durou quase 9 anos. Ela encomendou para ele, num aniversário, uma serenata dos Trovadores Urbanos e mandou um vaso enorme de girassóis. Ele saiu de madrugada só para matar um besouro gigaaaaaaaaaaante na casa dela. A família viveu emoção por emoção: O ano que ela foi para França e o ano depois, em que ele foi para a Itália. A cada despedida, muito choro e expectativas . Ele sempre caxias e justo, ela sempre espontânea e escrachada: “ Seu irmão é muito velho, não gosta de sair”, dizia ela. “ Meu, acredita que a Cacá quer fazer o aniversário dela num karaokê?”, rebatia ele. Sempre juntos, rindo um para o outro, com aquela leveza invejável. Ele - culto e politizado , ela- noveleira e chegada em um sambinha.Ela me contou, alguns anos depois, que eles se conheceram em uma festa da “psico da puc”, quando ela estava meio bebinha, dançando sozinha na pista. Ele diz que ela não estava nada bebinha e que “se apaixonou por mim, logo de cara”. Foi depois de tanto pintar e bordar que eles, no melhor estilo Chico Buarque : “vamos nos casar na igreja, chega de barraco, chega de piti”, jogaram flores para o alto e se acabaram de dançar na pista há 3 anos, numa festa linda de casamento. Ele beijou a aliança dela e disse que era para ela “se comportar direitinho”. Ela claro, recitou uma música do Roberto Carlos e chorou até não poder mais. E hoje, depois de 11 anos juntos, nasceu a coisinha mais fofa e deliciosa da face da terra... a Teresa.
...vai dizer, não coloca qualquer filme de amor no chinelo?
:)

9 comentários:

Mariana Dall' Acqua disse...

MAZINHA!
quase chorei.
DELICIOSO INCRÍVEL
PARABÉNS
pelo seu texto.
pelo casal.
pela Teresoca.
TESOURO!

Pedro Henrique França disse...

viva!

Marina Morena Costa disse...

Aiiii, que lindo, Mazinha!
Parabéns!!!
beijos mil

Adriano Queiroz disse...

Nossa fiquei preso nesta história, quase achei que tinha alguma tragédia no final... hehehe
Isto é uma declaração de amor ao casal, hein. Que bonito.
Sejam felizes, os três.

Abraços.

Uma Ju disse...

que coisa mais linda, mazi, oxumzinha de mi vida!
parabéns pela teresoca.
muita, muita luz pra todos.
peace!

Gabi Borges disse...

Que lindo, Mazinha. Lindo, lindo!
Arrepiei. Adoro histórias assim.
Parabéns pela Teresa (lindo nome).
Muito amor pra vc ;)

Anônimo disse...

Bienvenida Teresoca!
História linda, casal lindo.
Saudades
lobby
n.

Renata Megale disse...

bota o filme pra rodar! afe, quando a vi no casamento sábado achei que seria naquele diazinho mesmo! parabéns! bjs

Fê Nogueira disse...

Snif!
Não faça isso com mulherzinhas como eu, que na tpm choooram até não poder mais... hehe
Liinda história, mesmo. Parabens ao casal, a vc titia, e que a Teresoca tenha mta luz, paz e felicidade.