quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Rachelines

"Ti amuuuuuuuuuuuuuuuuu, cara”, ela vem toda fofoleta, pulando no colo e abrançando forte: “eu sou meio assim mesmo, Felícia, apeeeeeeeeeerto porque amo muito”, ela fala com uma vozinha única. A Rachelines é a Rach, essa loirinha encantadora, um girassolzinho. Não tem papas na língua e tem uma qualidade que eu admiro muito: a capacidade de criar intimidade. Eu adoro que ela fica amiga dos meus amigos, entra no clima, dança Michael, come churrasco, me mostra rockzinhos modernos e... topa dormir mais cedo na praia. Nossa “garotinha” que inventa expressões carinhosas, apelidinhos, não faz cara feia quando a gente pede um cigarrinho e se emociona com as coisas prosaicas. Amo isso. Ela não economiza afeto e não mente: sente de verdade. Quer coisa mais deliciosa do que uma pessoa que tem muito amor e não se poupa disso? Haja generosidade. A gente viaja juntas, combina encontrinhos em casa e sempre acabamos embriagadas de vinho e de risadas. Porque ela é doce, é companheira e sabe segurar a onda das amigas malucas. E quando pira, pira de verdade. Perde as estribeiras mas nunca a carinha iluminada de girassol. Nós duas segurando e balançando a bandeirinha da neurose. É o patrimônio da patota, toda colorida, toda charmosa, a “garotinha” querida dos pais. Os amigos homens agradecem, mas a gente não divide com qualquer um. Ah... porque girassol sabe muito bem virar para a luz!

2 comentários:

disse...

ai que bonito!!!
ela é tudo isso mesmo
bjinhos
sauades

Bombom disse...

aaaaaaaaaaaaaaaah
chelennnnn
essa é vc!!!!!!!!!!!!!!!!Total vc
posso vê-la falando "cotinha tchiii amuuuuu"