sexta-feira, 19 de outubro de 2007

A resposta

Vc só esqueceu uma coisa: “ quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida (...) matando a sede com a saliva ser teu pão, ser tua comida” Na verdade essa é do Cazuza ( haja paixão, haja luxúria, haja contradição). E desde quando vc desejar ser a comida do outro, é ter tranqüilidade ???? Tudo que é intenso, que é forte, não é tranquilo. Paixão é fogo, é chama : “ é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer” já diria Camões em mil novecentos e bolinha... e a gente pensa que com a gente não vai acontecer. Mas acontece. E dói. É aflitivo, sempre. Mas não tem nada que não pode ser transformado (amém). A gente tem esse poder, a gente escolhe o jeito de amar. E nosso inconsciente prega peças mesmo: porque será que de repente eu resolvi ser uma menina barraqueira? Porque vc se apaixonou por um menino pseudo-coldplay? Porque alguma coisa lá dentro busca isso! Porque no fundo essa montanha russa de rompantes (acredite) te trás alguma satisfação, e mais: é uma experiência nova, que de alguma maneira te faz sentir viva. Daí, construir uma relação baseada nisso: são outros 500...
Eu acho sim que ele vai fazer tudo certo. Só torço pra que ele saiba amar de um jeito tranqüilo.
Não é que vc não sabe amar em paz. Vc “não está sabendo amar em paz”. Ok. É um moment. Mas vc sabe sim. Não deixa ele te convencer do contrário. Quem não sabe, por enquanto: é ele. Mas tentar descobrir isso juntos pode ser maravilhoso.
Trust you.
O ti.
Ma

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