terça-feira, 2 de outubro de 2007

A identidade do marinheiro beijoqueiro

A professora é uma mala e a aula chatérrima. Mas o assunto é interessante: semiótica. A coisa é basicamente que tudo é signo e todo signo é formado de um significado e um significante. Um dos exemplos que ela usou numa aula perdida de quarta-feira foi essa foto aí encima que tem a seguinte história:um marinheiro norte-americano, assim que soube que a Segunda Guerra Mundial tinha terminado, agarrou-se a uma enfermeira que passava pelo local e beijou-a, na Times Square, em NY.O momento foi imortalizado pelo fotógrafo Alfred Eisenstaedt e assim nasceu uma das fotografias mais conhecidas de celebração pós-guerra. O autor deste «famoso» beijo permaneceu sem identidade durante mais de seis décadas e dez homens diziam ser o marinheiro da foto tirada no dia em que os Aliados celebravam a vitória sobre o Japão. Agora, anos depois... descobriu-se a identidade do sujeito: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u315763.shtml e o mistério acabou. Mas a foto prova que a beleza do mundo, e arte dos encontros e/ou desencontros da vida, não precisa de retoques nem ensaios.


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