quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Carta de uma amiga

Deve existir um crônica com esse nome, eu tenho certeza. Se não uma crônica, um conto pelo menos. Se não existe, vou escrevo-la pra mim. Será que eu sou a única pessoa no mundo que tem essa dificuldade? Acho que, sem querer, me contaminei com a sindrome da paixonite... é, aquela mesma, em que a gente só acha que gosta e é gostado, embora essa palavra seja horrível, através de rompantes. Rompantes de amor e de ódio, de desejo e de vontade de abandonar o barco e deixar o trem passar. Eu quero a sorte de um amor tranquilo diria o Caetano..... será?

Tudo isso porque ele veio me dizer que acha que a gente tem que ir viajar. Não sugeri nem trouxe o assunto. Ainda nem ameacei dizendo que ele não vai poder matar um parente pra ir comigo, que as coisas tem que estar resolvidas. Será que ele cogita fazer tudo tão errado ou será que eu não consigo conceber a ideia de ele vai fazer tudo certo? Será que eu vou ter sossego e, o pior, será que eu vou conseguir conviver com ele?

Nenhum comentário: