- Diminutivos são básico no vocabulário. Por mais que você tente, não consegue se livrar deles. Lá vem alguém dizendo: "Mazinha", "juzinha" e "Renatinha".
-Variações dos diminutivos também. Se você ouvir alguém te chamar de "florzinha", "perolinha", "pequenina" entre outros, tenha certeza: você é uma panda.
- Se pessoas completamente desconhecidas se sentem a vontade para dividir assuntos, digamos assim, de foro íntimo com você -- Tsc-tsc -- bem-vinda ao panda-club. Na fila do banco, a prima da amiga, o segurança da balada. Não importa. Você será sempre um colo em potencial. É preciso aprender a se defender.
- Se algum dia em que você acordou com a pá virada e não derramou o doce mel da sua boca as sete da manhã, alguém vira e fala: "nossa! como você está irritada", that´s it. É permitido que tudo fique mal, mas você, Panda que é, não pode. Um dia meio cabisbaixa basta para todo mundo achar aquilo um abusrdo.
- Sê você se sente meio responsável pelos outros ou uma culpa incomensúrável pelas desgraças mundiais. Não há como negar. Nem Freud, Lacan ou revistas feminias conseguem explicar. Mas é complexo de Panda.
- Aí vem o período da negação. "Quem disse que eu quero ser panda?" minhas "lindinhas", já que é uma condição, não adianta negar. O melhor é descobrir como curtir isso.
- Porque na verdade ser panda é uma delícia. Bem melhor do que ser uma Hiena, um esquilo ou um pássaro na gaiola. A gente se protege, vive em grupo e sabe prover carinho como ninguém.
- A gente segura a cabeça dos malucos, sai da cama em um dia chuvoso só para acompanhar outra panda animadésima para dançar. Porque panda que é panda tem paciência de ver a outra 14 horas na frente do armário abarrotado dizendo que não tem roupa e que o mundo é injusto. Caronas, mimitos, mumunhas e outras cositas más.
E no fim... tudo termina em alguns risos furtados, choros embrigados de final de noite e encontros inesquecíveis.
Amovosostras.