"O discurso amoroso não é desprovido de cálculos: eu raciociono, faço contas, ás vezes, seja para obter determinada satisfação, para evitar determinada mágua, seja para representar interiormente o outro, num movimento de humor, o tesouro de engenhosidades que esbanjo A TROCO DE NADA em seu favor ( ceder, esconder, não magoar, divertir, convencer etc). Mas esses cálculos são apenas impaciências: não há pensamento de um lucro final: o gasto está aberto, ao infinito, a força deriva. sem finalidade ( o objeto amado não é uma finalidade: é um objeto-coisa, não um objeto-final)".
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2 comentários:
Marília,querida, gostei muito do seu blog. Ele tem a mesma mistura de força e delicadeza que você tem! beijinhos
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