crédito: Isaac Neustein
Teroca Pipoca,
Nesse final de semana você estava linda, com sua batinha florida e pulseira de pérolas. No restaurante, enquanto você adormecia, comi aquela torta de goiabada que eu adoro. Quando você crescer e começar a comer doces -doces de verdade, não essas bobagens coloridas e artificiais que as crianças adoram - vou te levar para experimentar essa torta. Mas claro, vou também te comprar as tais balas artificiais, aquelas que vendem por quilo e são carérrimas, com gosto de coca-cola. Depois, Te, se você quiser – sei que os pais não têm paciência – prometo, que te levo no show dos “Jonas Brothes” da sua geração. E pode contar comigo para os filmes e desenhos – seguidos de um Mcdonald´ s. Hoje te vejo assim, Teresa. Os olhos, duas bolas turquesas. Essa gargalhada que escapa em momentos inesperados. E aos poucos, seu jeitinho, sua personalidade se formando. Como você segura seu paninho e mistura no mesmo minuto, o riso e o choro. E vc vai me contar dos seus segredos, Te. Eu vou te contar as minhas histórias e seremos assim, amigas. Vou te proteger com as minhas unhas e afetos. Para você nunca se esquecer. Das nossas tortas de goiabada juntas.
Beijo da Tia Má
6 comentários:
Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles, no pão com gergelim! Delícia - eu tb quero Big Mac. Se bem que ela vai começar pelo mc lanche feliz. É uma pena que as crianças demorem tanto a gostar das coisas boas da vida. rsrs. Faz parte. E a gente fingue que não gosta, mas se delicia na porcariada todoa. Viva os Chee-tos!
ups. finge!!!
emocionei,
de novo!
Tia Marília! Eu quero ser a Teresoca dormir no se colo, fazer ondinhas com o dedo no seu cabelo perfumado e comer a torta de goiabadaaa, buáaaaaaaa...
Quero ser a Teresoca!
Que lindo Mazola, também emocionei.
Muitas saudades da Nata.
má, vc deveria escrever um livro de cartas... cartas e mais cartas, para quem vc quiser!
bjs
ai, mazi, mas que amooor de tia, hein?
sorte da terezoca, que nem entende nada e já tá aí, entre dengos reais e imaginários (que são nossos, afinal, impossível ler seu texto e não se imaginar a olhar, com candura, essas bolinhas de gude azuis).
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