crédito: Isaac Neustein
Teroca Pipoca,
Nesse final de semana você estava linda, com sua batinha florida e pulseira de pérolas. No restaurante, enquanto você adormecia, comi aquela torta de goiabada que eu adoro. Quando você crescer e começar a comer doces -doces de verdade, não essas bobagens coloridas e artificiais que as crianças adoram - vou te levar para experimentar essa torta. Mas claro, vou também te comprar as tais balas artificiais, aquelas que vendem por quilo e são carérrimas, com gosto de coca-cola. Depois, Te, se você quiser – sei que os pais não têm paciência – prometo, que te levo no show dos “Jonas Brothes” da sua geração. E pode contar comigo para os filmes e desenhos – seguidos de um Mcdonald´ s. Hoje te vejo assim, Teresa. Os olhos, duas bolas turquesas. Essa gargalhada que escapa em momentos inesperados. E aos poucos, seu jeitinho, sua personalidade se formando. Como você segura seu paninho e mistura no mesmo minuto, o riso e o choro. E vc vai me contar dos seus segredos, Te. Eu vou te contar as minhas histórias e seremos assim, amigas. Vou te proteger com as minhas unhas e afetos. Para você nunca se esquecer. Das nossas tortas de goiabada juntas.
Beijo da Tia Má